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omércio internacional
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Figura 8.12 - Evolução do saldo em percentagem
do PIB - fileira florestal
0,0
0,5
1,0
1,5
2006
2007
2008
2009
2010
2011
%
Figura 8.14 - Comércio internacional - Saída de
bens principais países de destino, 2011
Nota: A dimensão dos globos representa o peso relativo de cada país no total da saída
de bens em 2011.
Espanha 26,6%
França 15,6%
Alemanha
10,0%
Itália; 5,8%
Países Baixos;
5,2%
Estados
Unidos; 5,1%
Angola; 4,7%
Reino Unido;
3,7%
China; 1,6%
Suécia; 1,6%
-1 300
-1 200
-1 100
-1 000
-900
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 000
1 100
1 200
1 300
1 400
1 500
Ordenação
Variação anual 2011/2010 (Milhões de euros)
Figura 8.13 - Principais saldos por países
parceiros 2006-2011
-300 000 -100 000 100 000 300 000 500 000 700 000
França
Estados Unidos
Angola
Reino Unido
Países Baixos
Itália
China
Uruguai
Finlândia
Brasil
Espanha
10
3
Euros
2011
2006
A evolução do saldo em função da sua importância
no PIB coloca a fileira florestal como um importante
ativo estratégico, passando de umpatamar de 0,25%
em 2006 para 1,1% do PIB em 2011.
No que concerne aos maiores saldos negativos por
país parceiro e analisando os anos de 2006 e 2011,
estes foram registados nas trocas com a Espanha,
Brasil, Finlândia, Uruguai e China. O défice
comercial com Espanha resul ta quase
exclusivamente da chegada de produtos da indústria
do “Papel e cartão”. As trocas com o Brasil e o
Uruguai apresentam um défice comercial devido
sobretudo à importação de madeira. Por seu lado o
défice com a Finlândia resulta principalmente da
chegada de produtos da indústria do “Papel e cartão”
e no caso da China deve-se à importação de móveis.
Em sentido contrário, destacam-se como parceiros
comerciais com maiores saldos positivos a França,
os Estados Unidos, Angola, o Reino Unido, os Países
Baixos e Itália. No caso das transações com a
França o excedente comercial deriva sobretudo da
saída de móveis e de cortiça utilizada na indústria
vinícola. A saída de cortiça, utilizada na indústria
vinícola também deu um contributo significativo para
o excedente comercial com os Estados Unidos e
Itália, assim como os produtos da indústria de “Papel
e cartão”. Destaca-se ainda, a exportação de móveis
que contribuiu para o saldo favorável com Angola,
as expedições de produtos da indústria de “Papel e
cartão” e de madeira no que respeita às transações
com o Reino Unido e com os Países Baixos a
expedição de “Pasta de madeira”.
Em relação ao ano de 2011, as exportações de produtos florestais mostraram-se particularmente vigorosas,
tendo aumentado 21% face a 2010. Para esta expansão contribuíram praticamente todas as indústrias do
setor, destacando-se como as principais impulsionadoras a indústria de papel e cartão e a indústria da cortiça,
que representam em conjunto 59% do valor total das exportações desta fileira. Importa ainda referir o bom
desempenho das indústrias de produtos resinosos e de tranças e obras de vime, cujo valor total das exportações
mais que duplicou em 2011.
Figura 8.16