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FI66
Pontes para o futuro
Cultura da Inovação
A
o nível do SEN, essa cultura poderia passar por “maximizar e alargar a utilização de dados administrativos”, o que implica
intensificar a partilha de informação, atualmente facilitada por meios tecnológicos mais avançados.
E
partilha é, também, a palavra de ordem no que toca a recursos e investimentos a assentar numa “plataforma comum a toda
a administração pública, no âmbito de uma governação colaborativa”, ideal para potenciar recursos, criar sinergias e poupar
encargos às instituições.
Cultura da Comunicação
A
este nível, a MPMA defendeu uma “comunicação cada vez mais clara e segmentada”, considerando a necessidade de se diferenciar
a informação em função de diferentes públicos-alvo, que vão dos especialistas (informação mais profunda e desagregada) à sociedade
em geral (informação apresentada de modo mais simples, incluindo as terminologias).
C
onsiderou também essencial que “se explique bem o significado dos dados e resultados estatísticos, especialmente aos Órgãos de
Comunicação Social”, por serem os principais difusores e distribuidores da informação.
A
final, “para que as inovações possam ser sempre percecionadas pela sociedade, é essencial dispor de uma comunicação eficaz e
assertiva”.
Preparar o futuro
A
MPMA reconheceu ainda que, em alguns aspetos, “o nosso futuro
já é o presente de outras entidades”, em parte, graças à tecnologia
disponível, nomeadamente ao contributo da inteligência artificial.
Assim, beneficiando da contínua evolução tecnológica, considera que
será necessário “antecipar necessidades e desenvolver novos métodos
de tratamento e cruzamento de dados, reinventando formas de os
proteger”.
C
onsiderou, por fim, que os desafios apresentados não devem
ser encarados individualmente ou ser apanágio exclusivo do SEN,
mas antes “devem ser assumidos pelo EUROSTAT”, pois trata-se de
necessidades transversais ao Sistema Estatístico Europeu (SEE).