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A
lém disso, defendeu que “a qualidade da informação estatística constitui uma exigência ética”, implicando confiança em todo
o processo assente em pressupostos/premissas previstos no Código de Conduta, o qual considera muito importante.
Três coordenadas:
Abrangência, Rigor e Qualidade
D
efendeu também que a produção e a difusão de informação estatística devem assegurar a obediência a “três coordenadas
essenciais: abrangência, rigor e qualidade” e apelou a um contínuo esforço de “melhoramento no domínio da difusão”, de modo
a tornar a informação e a metainformação associada mais claras. Ainda ao nível da difusão, sugeriu uma “maior diversificação
de produtos estatísticos”, de acordo com tipologias de utilizadores, considerando diferentes graus de entendimento, assim como
a “captação de potenciais utilizadores”.
“As Bases de dados e
microdados do INE são
a matéria-prima dos
investigadores”
M
anuela Silva
considerou ainda que, para
os investigadores, o acesso às bases de dados e
microdados do INE é fundamental, realçando que
“aos investigadores sociais interessam, sobretudo,
as séries longas e as correlações entre dados e
domínios”.
D
este modo, elas permitem que as “fotografias
que se tiram a partes da realidade ou a diferentes
domínios não sejam estáticas, mas antes um meio
de generalização e indução do conhecimento
abstrato”.
P
or se tratar da “matéria-prima dos
investigadores”, defendeu que a informação
estatística deve ser considerada “uma obrigação
do Estado, um importante bem público”.
Estreitar a colaboração entre o INE e as universidades
C
onsiderou, ainda, útil que se promova uma “atualização contínua da formação científica e técnica dos produtores de
estatísticas oficiais”, enfatizando a importância e os benefícios mútuos de uma colaboração mais estreita entre o INE e as
universidades, especialmente os centros de investigação científica.