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FI66

A

lém disso, defendeu que “a qualidade da informação estatística constitui uma exigência ética”, implicando confiança em todo

o processo assente em pressupostos/premissas previstos no Código de Conduta, o qual considera muito importante.

Três coordenadas:

Abrangência, Rigor e Qualidade

D

efendeu também que a produção e a difusão de informação estatística devem assegurar a obediência a “três coordenadas

essenciais: abrangência, rigor e qualidade” e apelou a um contínuo esforço de “melhoramento no domínio da difusão”, de modo

a tornar a informação e a metainformação associada mais claras. Ainda ao nível da difusão, sugeriu uma “maior diversificação

de produtos estatísticos”, de acordo com tipologias de utilizadores, considerando diferentes graus de entendimento, assim como

a “captação de potenciais utilizadores”.

“As Bases de dados e

microdados do INE são

a matéria-prima dos

investigadores”

M

anuela Silva

considerou ainda que, para

os investigadores, o acesso às bases de dados e

microdados do INE é fundamental, realçando que

“aos investigadores sociais interessam, sobretudo,

as séries longas e as correlações entre dados e

domínios”.

D

este modo, elas permitem que as “fotografias

que se tiram a partes da realidade ou a diferentes

domínios não sejam estáticas, mas antes um meio

de generalização e indução do conhecimento

abstrato”.

P

or se tratar da “matéria-prima dos

investigadores”, defendeu que a informação

estatística deve ser considerada “uma obrigação

do Estado, um importante bem público”.

Estreitar a colaboração entre o INE e as universidades

C

onsiderou, ainda, útil que se promova uma “atualização contínua da formação científica e técnica dos produtores de

estatísticas oficiais”, enfatizando a importância e os benefícios mútuos de uma colaboração mais estreita entre o INE e as

universidades, especialmente os centros de investigação científica.