Background Image
Previous Page  8 / 46 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 8 / 46 Next Page
Page Background

8

BIG DATA

É novidade!

voltar

como fonte alternativa ou complementar aos inquéritos do INE

O INE

MANTÉM UM

ESFORÇO

CONSTANTE NA

BUSCA

E UTILIZAÇÃO DE

FONTES DE

INFORMAÇÃO ALTERNATIVAS AOS

SEUS

INQUÉRITOS

PARA

A

PRODUÇÃO

DAS

ESTATÍSTICAS

OFICIAIS

,

VISANDO

RACIONALIZAR

OS

RECURSOS

DE

QUE

DISPÕE

E

O

ESFORÇO DOS

RESPONDENTES

.

Para o INE, a potencial utilização de fontes alternativas aos seus inquéritos

temas seguintes principais finalidades:

Substituir total ou parcialmente as necessidades de efetuar inquéritos;

Validar e calibrar as operações estatísticas;

Atualizar as Bases de Unidades Estatísticas (alojamentos familiares e

empresas, na sua maioria), essenciais para a qualidade das amostras

dos inquéritos.

Entre as fontes alternativas encontram-se os chamados Dados

Administrativos e uma outra, que aqui se destaca, designada

internacionalmente por

BigData

.

Conceito de

Big Data

Pode definir-se

Big Data

como dados cuja origem não está relacionada com

o propósito da produção estatística oficial, por exemplo, com a

particularidade de serem difíceis de aceder, armazenar ou processar pelos

sistemas e capacidades técnicas convencionais.

A quantidade de dados, a

frequência com que são

produzidos e atualizados,

bem como a sua estrutura

conduziram a esse novo

conceito de fonte de dados.

A abundância de informação é uma constante no percurso

civilizacional, que não se restringe apenas à chamada revolução

digital; um exemplo disso pode ser a invenção da “imprensa”, no

Renascimento, que viria a dar origem à “inundação” do Ocidente com

uma vasta quantidade e variedade de livros.

Hoje, há cada vez mais dados disponíveis e gerados pela Internet, pela

integração de sistemas de produção e pela proliferação de sensores no

nosso dia-a-dia e que representam um desafio tecnológico e

metodológico no seu aproveitamento.

O termo

Big Data

foi utilizado pela primeira vez em 1997, num artigo

de Michael Cox e David Ellsworth (NASA), que evidenciou o facto de o

volume de dados emergir como um aspeto crítico na sociedade,

definindo esse fenómeno como “

o problema de BigData

”.

Em 2001, o analista Doug Laney (Gartner Group) publicou o artigo “3D

Data Management: Controlling Data Volume, Velocity, and Variety”.

Ainda hoje, esses 3Vs são aceites como as principais dimensões de

Big

Data

.

É

novidade!