INEWS
n
º 37
SETEMBRO 2018
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voltarEm 2015, o setor de bens e serviços ambientais gerou
2,8% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da economia
nacional, representou 3,3% das exportações
nacionais, registando taxas de crescimento
superiores às da economia nacional. Nesse ano, os
serviços de proteção do ambiente representaram
0,5% da despesa de consumo final das famílias e 2,9%
do investimento total da economia.
As Contas Satélite do Ambiente constituem uma
importante fonte de informação para um número
crescente de projetos e políticas da UE.
Na atualidade, os indicadores destas Contas
são utilizados para monitorizar progressos,
nomeadamente:
i) da UE rumo à economia circular
ii) da eficiência dos recursos
iii) do 7.º Programa de Ação em matéria de
Ambiente
iv) do cumprimento do acordo de Paris
v) dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável
Para o efeito, são usados indicadores sobre a
produtividade dos recursos, o consumo interno de
materiais, os impostos ambientais e o setor de bens e
serviços ambientais.
‘A economia circular (…) é um conceito
estratégico que assenta na prevenção, redução,
reutilização, recuperação e reciclagem de
materiais e energia. Substituindo o conceito
de “fim-de-vida” da economia linear por novos
fluxos circulares de reutilização, restauração e
renovação, num processo integrado, a economia
circular é vista como um elemento-chave para
promover a dissociação entre o crescimento
económico e o aumento no consumo de
recursos, relação tradicionalmente vista como
inexorável’.
Resolução do Conselho de Ministros
n.º 190-A/2017