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FI
n.º 49
Para que servem as
Que uso diário lhes damos?
ESTATÍSTICAS?
“O que nunca foi posto em questão,
nunca foi provado”
Diderot
Complementando a divulgação, no número anterior da FI,
das comunicações proferidas neste Seminário – que o Conselho
Superior de Estatística e o INE promoveram no âmbito das
comemorações do Ano Internacional de Estatística –, partilhamos
agora as suas conclusões que poderão revestir-se do maior interesse
para as/os utilizadoras/es e para a sociedade em geral.
As conclusões por que esperava!
As estatísticas são cada vez mais, e em qualquer parte de mundo, um dos suportes das democracias
e uma das bases indispensáveis para o exercício consciente e consequente de uma cidadania ativa.
As estatísticas constituem um dos mais importantes instrumentos para o conhecimento da
realidade económica, social e espacial e para a tomada de decisão, bem como para a monitorização
dos efeitos dessas mesmas decisões, nas mais diversas vertentes da vida das pessoas, das
comunidades e dos países.
As estatísticas são determinantes para as sociedades poderem tomar as suas decisões de forma
fundamentada e livre.
A sociedade (consumidores, políticos, decisores, empresários, jornalistas, investigadores, analistas,
entre outros) exige cada vez mais informação e beneficia dela.
As estatísticas oficiais portuguesas têm enquadramento legislativo e regulamentar de nível
nacional e europeu. São robustas e confiáveis, tendo subjacentes rigorosos princípios de
independência e de qualidade, garantidos por legislação, regulamentos e Códigos de Conduta.
Estatísticas de qualidade constituem a base da pirâmide do conhecimento e devem proporcionar
o aprofundamento da compreensão da realidade.
Os números não mentem, mas as pessoas podem não estar preparadas para os ler e interpretar
corretamente. Daí, a necessidade de um maior investimento em ações específicas que promovam
a literacia estatística.
»
(cont.)