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“Não há um dia que não visite o
site
do INE”
C
oube a
Sérgio Aníbal
encerrar este painel centrando a sua intervenção nas componentes de comunicação e difusão
da informação estatística, com as quais, como jornalista que consulta diariamente o Portal do INE, está particularmente
familiarizado.
R
eferindo-se ao atual contexto do mundo da informação, tornado global e vertiginoso com a Internet e a multiplicação
de fontes de informação, bem como ao seu impacto ao nível da comunicação social, recomendou algumas “alterações na
estratégia de difusão da informação do INE destinada aos Órgãos de Comunicação Social”.
Sintetizar, atualizar, seduzir
C
om efeito, como salientou, “os jornalistas são os grandes intermediários da informação estatística para a população em geral” e, como
tal, considerou a importância de serem equacionadas outras formas de a apresentar: “mais sintética, fresca, apelativa e pronta a difundir
para ser corretamente descodificada pelo público em geral”.
N
um mundo em que os utilizadores acedem, rápida e gratuitamente, a um enorme manancial de informação disponível na Internet, e
se multiplicam as fontes de informação, “os jornalistas, especialmente os da imprensa diária, tornaram-se cada vez mais polivalentes”
e, no geral, “menos especializados”.
O
ra, ao lidarem com temas muito diversificados, não podem conhecê-los a todos com profundidade, sendo, por isso, importante que
as fontes de informação apostem também em produtos mais leves, atraentes e facilmente “digeríveis”, quer pelos jornalistas na sua luta
contra o tempo, quer pelos seus públicos não especialistas.
Destacar ainda mais o que o
Destaque
do INE destaca
N
este sentido,
Sérgio Aníbal
sugeriu uma “reformulação nos Destaques do INE”, sintetizando mais, usando uma linguagem mais
simples e fazendo sobressair o que eles têm de mais relevante.
Novos objetos e bem
embrulhados
C
onsiderou, ainda, que “se o INE não mudar
alguma coisa, pode mesmo perder para outras fontes
de informação que apostam mais no embrulho da
informação e na cobertura de fenómenos atuais,
priorizando informação fresca que cobre realidades
na sociedade que o INE não capta”, embora
reconheça que, muitas vezes, “em detrimento da
qualidade”.