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FI66

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“Não há um dia que não visite o

site

do INE”

C

oube a

Sérgio Aníbal

encerrar este painel centrando a sua intervenção nas componentes de comunicação e difusão

da informação estatística, com as quais, como jornalista que consulta diariamente o Portal do INE, está particularmente

familiarizado.

R

eferindo-se ao atual contexto do mundo da informação, tornado global e vertiginoso com a Internet e a multiplicação

de fontes de informação, bem como ao seu impacto ao nível da comunicação social, recomendou algumas “alterações na

estratégia de difusão da informação do INE destinada aos Órgãos de Comunicação Social”.

Sintetizar, atualizar, seduzir

C

om efeito, como salientou, “os jornalistas são os grandes intermediários da informação estatística para a população em geral” e, como

tal, considerou a importância de serem equacionadas outras formas de a apresentar: “mais sintética, fresca, apelativa e pronta a difundir

para ser corretamente descodificada pelo público em geral”.

N

um mundo em que os utilizadores acedem, rápida e gratuitamente, a um enorme manancial de informação disponível na Internet, e

se multiplicam as fontes de informação, “os jornalistas, especialmente os da imprensa diária, tornaram-se cada vez mais polivalentes”

e, no geral, “menos especializados”.

O

ra, ao lidarem com temas muito diversificados, não podem conhecê-los a todos com profundidade, sendo, por isso, importante que

as fontes de informação apostem também em produtos mais leves, atraentes e facilmente “digeríveis”, quer pelos jornalistas na sua luta

contra o tempo, quer pelos seus públicos não especialistas.

Destacar ainda mais o que o

Destaque

do INE destaca

N

este sentido,

Sérgio Aníbal

sugeriu uma “reformulação nos Destaques do INE”, sintetizando mais, usando uma linguagem mais

simples e fazendo sobressair o que eles têm de mais relevante.

Novos objetos e bem

embrulhados

C

onsiderou, ainda, que “se o INE não mudar

alguma coisa, pode mesmo perder para outras fontes

de informação que apostam mais no embrulho da

informação e na cobertura de fenómenos atuais,

priorizando informação fresca que cobre realidades

na sociedade que o INE não capta”, embora

reconheça que, muitas vezes, “em detrimento da

qualidade”.