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INE
WS
Nº21
setembro’ 2014
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INE, Lisboa Portugal, 2014
Sistema Estatístico Europeu: Visão 2020
Em setembro de 2013, o Comité do Sistema Estatístico Europeu (SEE) decidiu
rever a Visão sobre o método de produção das estatísticas europeias, estabelecida
na Comunicação da Comissão nº 404, de agosto de 2009.
O reforço acentuado do papel da estatística na sociedade e a
necessidade de adequar a sua produção e difusão às necessidades
de um mundo em franca e rápida mutação criaram as condições para
um novo olhar à parceria que é o Sistema Estatístico Europeu.
Pretendeu-se, ainda, alcançar uma Visão para o desenvolvimento do
SEE partilhada por todos os seus membros, já que a Visão
preconizada na Comunicação da Comissão, de 2009, suscitou
algumas questões quanto ao nível adequado de integração europeia
a alcançar na atividade estatística.
Sob o lema
If you want to go fast, you go alone! If
you want to go far, you go together!
procedeu-se a
um processo de reflexão conjunta entre os institutos
de estatística dos 28 Estados-membros da UE e o
Eurostat, a que se associaram os países membros do
Espaço Económico Europeu/EFTA, que culminou na
denominada Visão 2020, formalmente acolhida pelo
Comité do SEE, em maio de 2014.
Os membros do Comité do SEE, reunidos em Haia
Na sequência do trabalho do Comité do Sistema Estatístico Europeu
foi definido o quadro orientador para o desenvolvimento do SEE e
da parceria em que assenta a sua credibilidade e qualidade até
2020, dentro do quadro institucional e legislativo vigente.
Identificando como pontos fortes do SEE, a coerência, a fiabilidade e
a consistência ao longo do tempo das estatísticas europeias,
produzidas com base em conceitos harmonizados e metodologias
sólidas, e observando um regime de proteção de dados rigoroso, os
membros do SEE reconhecem a necessidade de tornar a produção
das estatísticas europeias mais eficiente, bem como de melhorar
aspetos-chave, tais como a oportunidade, agilidade e flexibilidade
das estatísticas.
Para isso, os membros do SEE propõem-se trabalhar em conjunto,
partilhando métodos e instrumentos e desenvolvendo a
infraestrutura de acesso a microdados para fins científicos,
preservando a confidencialidade dos dados individuais, entre as
facetas mais ilustrativas da nova parceria.