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3) Novas fontes de dados
O SEE deverá explorar e promover a utilização de dados administrativos,
de dados geo-espaciais e, se possível, de “big data”, como fontes
alternativas aos inquéritos tradicionais. O investimento em tecnologia,
nomeadamente na infraestrutura tecnológica relacionada com a recolha,
transferência e armazenamento de dados, assume neste contexto um
papel chave.
A Visão 2020 identifica 5 áreas fundamentais de atuação e traça os objetivos estratégicos a
alcançar em cada uma delas
, conforme seguidamente se procura sumariar:
1) Identificar as necessidades dos utilizadores e cooperar com os
stakeholders
Dever-se-á aprofundar o conhecimento das necessidades dos
utilizadores, promovendo com eles um diálogo regular, de forma a
responder às suas necessidades com maior flexibilidade e com garantia
de qualidade, fornecendo estatísticas europeias fiáveis, comparáveis e
atempadas.
O SEE deverá utilizar os seus recursos coletivos da forma mais eficiente
possível de modo a responder adequadamente às necessidades dos
utilizadores, reduzindo os prazos de disponibilização de novas
estatísticas. Tal passará, entre outras medidas, pelo estabelecimento de
alianças estratégicas com parceiros públicos e privados detentores de
informação, incluindo “big data”.
2) Qualidade das estatísticas europeias
Fornecer produtos e serviços de qualidade que vão ao encontro das
necessidades dos utilizadores, mantendo deste modo a confiança do
público nas estatísticas oficiais, são princípios de base que deverão
nortear a produção e difusão das estatística europeias. A qualidade das
estatísticas europeias é uma vantagem a preservar, que lhes confere
competitividade num mundo em que cada vez há mais informação
disponível. Promover a literacia estatística dos utilizadores assume
destaque, tendo em vista uma correta utilização da informação
disponibilizada.
4) Processos estatísticos eficientes e robustos
5) Difusão e comunicação
Uma colaboração mais estreita e sistemática no seio do SEE deverá levar
a uma maior eficiência dos processos estatísticos. Essa colaboração será
decidida caso a caso e respeitará o princípio da subsidiariedade. Para
além da partilha de conhecimentos, experiências e metodologias, que já
se verifica atualmente, dever-se-á caminhar para a partilha de
instrumentos, dados, serviços e recursos, sempre que apropriado.
Dever-se-á partir das atuais formas de colaboração conjunta, como as
ESSnet (redes de colaboração no seio do SEE), para estabelecer formas
mais permanentes de trabalho conjunto, incluindo a criação de centros
de excelência.
Serão exploradas as oportunidades e riscos de trocar dados
confidenciais entre os parceiros do SEE. O modelo empresarial
(
entreprise architecture
) deverá ser adotado como quadro comum de
referência.
O objetivo é introduzir a marca “Estatísticas Europeias” como garante de
informação fiável de suporte à tomada de decisão e retrato fiel da
sociedade. A estratégia de difusão e comunicação assentará em dois
pilares: uma base de dados de estatísticas europeias baseada numa
abordagem “
data warehouse
” sólida e um conjunto flexível de produtos
e serviços.
A estratégia de implementação e
roadmap
da Visão 2020 serão discutidos
na reunião dos Presidentes e Diretores-Gerais dos INEs
da União
Europeia, a decorrer em Riga, Letónia, neste mês de setembro.
INE
WS
Nº21
setembro’ 2014
©
INE, Lisboa Portugal, 2014
O Comité do SEE e todos os seus membros serão os “donos” da
Visão 2020, aos quais caberão as decisões finais.
Sistema Estatístico Europeu: Visão 2020
