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INEWS
Nº26
dezembro’ 2015
©
INE, Lisboa Portugal, 2015
Casamentos
Em 1935, 23,8% dos casamentos (entre pessoas de
sexo oposto foram celebrados apenas civilmente e
76,2% com cerimónia católica
Em 2014, essas proporções alteraram-se, passando para
63,6% e 35,9% respetivamente
Casamentos entre pessoas de sexo oposto por forma de celebração (%)
Portugal, 1935-2014
1935
1945
1940
1950
1960
1955
1970
1975
1965
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2011
2010
2013
voltar80 Anos de INE e de produção de estatísticas oficiais
20
23,8 22,2
14,5 13,3 12,1
9,2
11,8 13,4 20,0 25,3 25,9 27,5 31,2 35,2
44,9
57,9 60,2 61,5 62,9 63,6
76,2 77,8
85,5 86,7 87,9 90,8 88,2 86,6 80,0 74,7 74,1 72,5 68,8 64,8
55,1
42,1 39,5 38,0 36,5 35,9
0%
25%
50%
75%
100%
Civis
Católicos
2012
2014
1930 – 2011: A família, de acordo com os dados dos Censos
Nos últimos 80 anos as operações censitárias do INE sofreram diversas alterações. Modernizaram-se as metodologias, a recolha, o tratamento e a
divulgação dos resultados.
A par das alterações tecnológicas, os recenseamentos acompanharam as transformações da sociedade, alterando conceitos, designações e
observando novas temáticas.
Embora o conceito de família mantenha a mesma matriz desde 1930, as formas de observação e designações foram sofrendo alterações. O conceito
de “Chefe de família”, criado em 1940, viria a ser substituído por “Representante da família”, em 1981. Também a observação dos núcleos familiares
só viria a ocorrer a partir de 1970.
Ao longo do tempo verificaram-se profundas transformações nas formas de organização e de vivência em família. A leitura dos resultados censitários
coloca em evidência duas tendências marcantes e de sinais opostos:
Por um lado, verificou-se um progressivo e consistente aumento do número de famílias entre 1930 e 2011, que passou
de cerca de 1,7 milhões, para cerca de 4 milhões;
Por outro, as famílias têm hoje muito menor dimensão.